Pesquisa Meninos: só 5 em cada 10 adolescentes têm certeza que são amados pelo pai
Os meninos têm dúvidas sobre o amor dos pais e poucas referências positivas de masculinidades
Uma das reclamações que mais ouvimos sobre estilo é que os looks montados, as imagens e até os tipos de corpo normalmente não têm nada a ver com a gente, os caras do cotidiano brasileiro. Então, óbvio, quando vemos nas redes sociais um cara cheio de cachecol, gorro, chapéu, bota e jaqueta, a gente bate o olho e já pensa “é, isso tá fora de questão”.
Fora que também fica meio esquisito, da noite pro dia, montar um guarda-roupa e posar de lenhador nas redes sociais. Parece que tem algo que fica fora de lugar, pouco autêntico. Você sabe e todo mundo ao redor sabe também.
Basta ver como é certo que nas rodas de boteco, se alguém chega diferente, um pouco mais arrumado do que o usual, as piadas não demoram a aparecer.
Mas também já vimos mais de uma vez que um empurrãozinho pode fazer um homem se sentir mais seguro na hora de expressar sua personalidade por meio da roupa.
Digo pois essa é a minha própria experiência.
Ao editar os artigos de estilo do PapodeHomem, com o tempo, fui adquirindo um estofo teórico que me fez progredir muito nessa questão. Eu mudei entendendo como o estilo funciona. E vi vários outros caras passando pelo mesmo.
Então, ainda que muito da resistência seja fruto de um certo preconceito, com informação nós podemos mudar e, sim, pra melhor. É por isso que o PapodeHomem fez uma parceria com Havaianas para criar um curso básico (mas bastante intenso) de moda e estilo.
Vamos mostrar que ser estiloso não significa estar sempre de terno e sapato e vamos te dar o máximo de informações para você tomar suas próprias decisões na hora de se vestir.
Queremos mostrar que dá pra ser você mesmo, andar confortável e que não há nada de mal em ir de chinelo ao cinema, ao restaurante, ou mesmo ao trabalho. Quer ver só?
Como falei aqui em cima, a informação mudou minha forma de olhar para a questão “roupa”. Eu, como muitos homens, era cheio de ressalvas e batia no peito pra dizer que não me importava.
Com o tempo e o contato com a nossa coluna de estilo, fui descobrindo que eu não era obrigado a seguir fórmulas e tendências, nem precisava ser nenhum galã, mas que ao aprender a utilizar a roupa como signos que comunicam algo sobre mim, era possível até pensar em alternativas pouco ortodoxas, mas que ao invés de me encaixotar na nova modinha, me permitia expressar exatamente quem eu era ou o que eu gostaria de dizer.
Isso, claro, abre muitas portas e se torna um ótimo lubrificante social, afinal, quando não trocamos palavras, ainda assim, a gente utiliza essas informações visuais pra identificar quem são os nossos.
Então, se você me perguntar se um curso de estilo pode realmente fazer maravilhas e mudar a sua vida, eu talvez não chegasse a tanto. Mas com certeza eu te diria que facilita bastante.
Não é preciso entender de estilo para participar. Queremos caretas, descolados, gordos, magros, altos, baixos, negros, brancos, gays ou héteros: todo homem pode se vestir melhor sem abrir mão do conforto, e, assim, melhorar a própria autoestima e a relação com as pessoas ao seu redor. Todo mundo sai ganhando!
Esse também será um espaço seguro para a troca de referências visuais, fotos, perguntas e respostas. Assim, a conversa continua e a gente não para de aprender.
Além dos conteúdos online, também teremos uma pequena turma presencial, que vai se reunir quatro vezes ao longo deste segundo semestre. Quem fizer parte desse grupo, que será selecionado por nós do PapodeHomem, terá contato direto com os especialistas em estilo e participará de aulas exclusivas sobre diversos temas.
Tudo de graça, sem asteriscos, sem letras miúdas.
No primeiro encontro, que acontece em agosto, quem vai conduzir o papo é o Rodolfo Kanematsu, que já dá dicas certeiras no Instagram e no Facebook para quem quer ser mais estiloso, e presta consultoria personalizada.
Junto com ele, teremos a presença do Alberto Solon, um dos especialistas mais renomados do país. Solon vem para compartilhar um pouco da sua vasta experiência com moda e estilo e deixar a conversa mais interessante. É muita gente boa envolvida.
Imagine poder ter suas dúvidas respondidas por grandes autoridades no assunto e ainda compartilhar suas experiências com outros homens que estão no mesmo barco!
Vamos acompanhar o grupo de perto ao longo de cinco meses. Queremos saber seus nomes, conhecer suas histórias, observar suas inseguranças e convicções. Queremos pessoas diferentes, de várias idades, cores, tamanhos. Queremos conversas sinceras, olho no olho, do jeito que os leitores do PapodeHomem já estão acostumados.
E, acima de tudo, queremos inspirar mudanças reais.
Fizemos os encontros presenciais no Espaço Havaianas – a loja conceito da marca que fica na Oscar Freire, uma rua famosa aqui em São Paulo. Recebemos o pessoal com um café da manhã reforçado, já que o dia seria longo. Numa rodada de apresentações, a gente já começou a se conhecer melhor e entender que caminhos levaram cada um até aquela roda de conversa.
No entanto para os interessados no tema o curso continua disponível para todos e todas na nossa plataforma online:
O Jonny, por exemplo, só descobriu aos 31 anos que calça 45 (e não 42) e que usou calçados menores que seu pé a vida toda. Também teve o Gael, um homem trans que se inscreveu no curso porque está em busca de uma masculinidade fora do padrão na qual ele se sinta mais confortável.
Aí já pudemos ver que tínhamos acertado ao selecionar um grupo tão diverso.
O papo com Rodolfo Kanematsu e Alberto Solon foi tanto para lados mais cabeçudos e filosóficos – discutindo a importância e a função da moda no cotidiano – como também deu conta de tirar dúvidas técnicas, afinal “qual a altura ideal da barra da calça quando se está usando chinelo?”.
Algumas lições práticas mais profundas ainda vão surgir ao longo da jornada – esse foi apenas o primeiro de uma série de encontros presenciais sobre o tema com este grupo.
Além disso, para que outros homens também possam aproveitar o conteúdo, mesmo estando em diferentes cantos do Brasil, a partir de setembro vamos publicar vídeo aulas curtinhas e com dicas diretas de como se vestir melhor em qualquer ocasião. Ou seja: tem muito chão pela frente!
Estar ali entre especialistas e outros homens com dúvidas parecidas no que diz respeito a roupas e estilo trouxe muitos aprendizados. A maior parte da turma nem imaginava que as pessoas ditas “bem vestidas” costumam ter o hábito de levar roupas novas para um costureiro ou costureira para que elas tenham um caimento melhor.
Ao fim do encontro, distribuímos um vale-compras de R$ 750 que os alunos escolhidos poderiam usar em produtos Havaianas. Na hora de escolher, os alunos aplicados já correram para tirar dúvidas sobre caimento e combinações com Rodolfo e com Solon.
Não conto nada disso para fazer inveja em quem, infelizmente, não entrou para o time de escolhidos. Conto porque acredito que mais homens podem se abrir para a possibilidade de pensar um pouco mais em estilo, em como nosso visual pode deixar de ser um “problema” e passar a ser uma ferramenta que ajuda na nossa autoestima, confiança pessoal, imagem profissional, entre outras coisas.
Lembrando dos comentários que ouvi dos 14 caras depois da euforia do fim do primeiro encontro – vários disseram que já estão a fim de colocar em prática as primeiras lições, e todos se mostraram ansiosos pelo próximo encontro –, temos fortes indícios de que este curso, que vem cheio de reflexões, pode ser o primeiro passo para uma transformação profunda de dentro para fora.
Em breve, teremos mais novidades sobre as aulas online do “Mas você vai de chinelo?”.
Estamos preparando o conteúdo com bastante cuidado. Só precisamos que você se dê essa chance de “molhar o pézinho” e experimentar um pouco do mundo da moda, topa?
avaliação média das milhares de pessoas participantes de nossas palestras e workshops.
de pessoas já assistiram nossos documentários em plataformas online.
palestras e treinamentos realizados em empresas, órgãos públicos, fundações e escolas, impactando milhares de pessoas.
atividades voluntárias (rodas, debates, exibições) realizadas em todo o país, à partir de nossos filmes e pesquisas.
nossa experiência no campo das masculinidades.
das pessoas que participaram de nossos treinamentos afirmam que suas crenças e ações cotidianas foram impactadas, em alguma medida.
O Percurso Homens Aliados é uma trilha de aprendizado EAD que nós, do Instituto PDH, desenvolvemos para poder escalonar os treinamentos em DEI. O curso está sendo aplicado na Petrobrás, uma empresa de maioria masculina, e 35% dos colaboradores, totalizando 14 mil pessoas, estão cursando esta trilha. O que é este curso? O curso é uma iniciativa do Instituto PDH e conta ...
Todo homem pode se vestir melhor sem abrir mão do conforto, e, assim, melhorar a própria autoestima e a relação com as pessoas ao seu redor. Todo mundo sai ganhando!
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