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    Se estiver com pressa, envie um whatsapp ou ligue para nosso diretor de operações Felipe Ramos:

    7 em cada 10 pessoas acreditam que vale a pena dialogar, mas somente 7% procuram conversar, com frequência, com quem pensa diferente

    Se estiver com pressa, dê o play aqui no nosso minidocumentário “Como conversar com quem pensa muito diferente de você”.

    Link Youtube

    “Furar a bolha é estratégia”

    disse a filósofa e escritora Djamila Ribeiro, em entrevista para a Revista Continente.

    Foi com a frase potente que abrimos a publicação que lançamos, neste mês, em parceria com o Instituto Avon.

    Derrubando muros e construindo pontes — como conversar com quem pensa muito diferente de nós?

    O livro é o compilado de dados estatísticos e de uma porção de insights que surgiram de uma pesquisa realizada aqui, em nosso site, com mais de 9 mil pessoas do Brasil inteiro. O resultado é este: um mapa das principais emoções e obstáculos envolvidos nessas interações, acompanhado de um guia de como conversar com quem pensa muito diferente de nós e um manual de boas práticas jornalísticas.

    Em tempos de polarização ideológica, fake news e pós-verdades, a publicação vem em boa hora.

    “Quando reclamamos que está cada vez pior conversar no Facebook, nos grupos de Whatsapp, nos almoços de família ou mesmo nas rodas de amigos, somos confrontados com uma realidade que nós mesmos ajudamos a criar e sustentar”

    -Guilherme Valadares

    explica Guilherme Valadares, fundador do PapodeHomem.

    E o objetivo não é convencer todo mundo do ‘lado de lá’ a vir para onde estamos, mas deixarmos nossas bolhas e construir outras mais favoráveis coletivamente.”

    Ao escutar milhares de pessoas em todo o país, o PapodeHomem e o Instituto Avon abriram a caixa de Pandora de uma das discussões mais importantes de nosso tempo: como homens e mulheres se colocam frente ao debate de ideias e posições sobre o feminismo com quem pensa igual e com quem pensa muito diferente deles? 

    Construtores, em trânsito e entre muros

    A pesquisa nacional permitiu que chegássemos, hoje, a três grandes perfis de pessoas. Aquelas que acreditam no diálogo como ferramenta de transformação e que sentem certa alegria ao compartilhar ou aprender algo estão entre as Construtoras de Pontes. No meio, fica quem está Em Trânsito, sente certa curiosidade em conversar com quem pensa diferente, mas não está tão aberto ou tem paciência. Por último, as pessoas fechadas no que chamamos Entre Muros. São aquelas que preferem não ter conversas com quem pensa diferente e sentem um cansaço maior com esse tipo de diálogo.

    Apesar de metade das pessoas escutadas estarem no Entre Muros — o que é um bom sinal —, apenas 15% das pessoas ouvidas são Construtoras de Pontes e estão, ativamente, fazendo esse trabalho difícil de transformação. Neste grupo, a maioria é composta por mulheres não heterossexuais de qualquer idade ou heterossexuais jovens. Elas que estão na linha de frente, nas trincheiras de um diálogo mais benéfico — mesmo que tantas vezes exaustivos — com os outros.

    Agressividade é o maior obstáculo para conversas mais construtivas

    Falta de energia, ausência de empatia do outro lado, pouca paciência ou a percepção de que pessoas que pensam diferente não merecem nosso tempo. Essas foram algumas das emoções que surgiram quando perguntamos quais sentimentos apareciam com mais frequência quanto estávamos frente a frente com nossos oponentes em determinado assunto.

    Apesar de o cansaço ser a emoção mais citada, mesmo assim 52% das pessoas disseram que se sentiam bem caso pudessem compartilhar algo que o outro não sabe.

    Quando a pergunta era sobre possíveis entraves e empecilhos, a agressividade foi apontada em disparada (64%) como maior obstáculo (64%) para que diálogos mais construtivos ganhassem terreno.

    De que forma, podemos, então, lançar mão de algumas técnicas para que a conversa frutifique?

    Mesma temática, outros caminhos

    Experimentar conversar sem usar palavras mais carregadas de significado (gênero, feminismo, masculinidade tóxica, machismo, patriarcado, cultura do estupro) pode ser um exercício eficaz ao dialogar com quem pensa diferente de você.

    Não é que elas devam ser abolidas — já que carregam significados políticos importantíssimos na construção do mundo igualitário que desejamos —, mas, em alguns diálogos, abordar o outro utilizando-as já de antemão pode criar um muro difícil de transpor, ao longo do papo.

    Segundo a pesquisa que realizamos, o apoio ao diálogo pode aumentar de 69% para 87% se fizermos a mesma pergunta, mas sem nos referirmos a gênero, por exemplo. É uma técnica que vale a pena colocar em prática, nem que seja para fisgar o interlocutor num primeiro momento.

    Luz no fim do túnel

    Mas conversas ajudam mesmo ou acabam sendo perda de tempo? 75% das pessoas entrevistadas afirmaram terem sido impactadas positivamente em conversas entre quem pensa muito diferente relacionadas a gênero, machismo, feminismo e 50% demonstrou interesse em participar de mais diálogos assim.

    O desafio: apenas duas em cada 10 pessoas buscam ativamente conversar sobre esses temas com quem tem opinião divergente a sua. Há, como vimos estatisticamente, um consenso de que as conversas são úteis e muitos de nós quer ter mais delas. Mesmo assim, quase ninguém está indo atrás desses encontros.

    Parece complicado, mas é possível. Listamos habilidades e atitudes que podemos treinar para aperfeiçoar nosso lado Construtor de Pontes:

    • Desenvolver mais equilíbrio emocional
    • Nos comunicar de modo menos violento
    • Cultivar empatia pelo outro
    • Evitar posturas radicais
    • Pedir desculpas quando formos agressivos
    • Estudar e melhorar nossos argumentos
    • Não ter vergonha de admitir que não sabemos algo e fazer perguntas

    Para impulsionar você aí do outro lado a começar nessa jornada possível, também produzimos um minidocumentário inspirador.

    Nele, além de falas de especialistas, você também pode ver, na prática, uma roda de conversa pautada pela Comunicação não Violenta e guiada pela mediadora de conflitos Carol Nalon.

    Link Youtube

    Não é fácil nos desarmarmos frente ao outro, ainda mais quando, em assuntos polêmicos ou polarizados. Mas é necessário que comecemos a traçar outras rotas de convergência — sob o pretexto de que, se continuarmos a nos fecharmos em bolhas, estaremos cada vez mais entre os nossos e cada vez menos mudando estruturalmente tudo aquilo que queremos.

    Não é fácil, mas vale o esforço. Vamos juntos e juntas?

    Que tal ajudar a disseminar o material?

    Para acessar a publicação no desktop, clique aqui.

    Para acessar a publicação no Whatsapp, clique aqui.

    pesquisa na íntegra também pode ser acessada.

    Compartilhe. Vamos construir pontes. 🙂

    9.5 / 10

    avaliação média das milhares de pessoas participantes de nossas palestras e workshops.

    +2 milhões

    de pessoas já assistiram nossos documentários em plataformas online.

    400+

    palestras e treinamentos realizados em empresas, órgãos públicos, fundações e escolas, impactando milhares de pessoas.

    500+

    atividades voluntárias (rodas, debates, exibições) realizadas em todo o país, à partir de nossos filmes e pesquisas.

    17 anos

    nossa experiência no campo das masculinidades.

    90%

    das pessoas que participaram de nossos treinamentos afirmam que suas crenças e ações cotidianas foram impactadas, em alguma medida.

    Com o Instituto PDH tivemos a oportunidade de colocar homens e mulheres em um mesmo espaço para discutir, tranquilamente, um tema que muitas vezes é desafiador. E vimos as pessoas atentas e engajadas do começo ao fim. Saio muito satisfeita com o resultado.


    Quézia de Araújo Duarte Nieves Gonzalez. Desembargadora e Vice Presidente do TRT-SC.

    A gente precisa aprender coisas do zero, porque não basta boa vontade, a gente precisa de informação. A parceria com o Instituto PDH reúne as duas coisas: a sensibilização com informação.


    Juiz Alessandro da Silva. TRT- SC.

    Aprendi com o Percurso Masculinidades Responsáveis não só como ser um aliado, mas também que precisamos transformar nossas visões sobre o que significa ser homem. Isso me beneficiou minhas posturas tanto dentro da 3M como fora dela.

    Douglas Ramos
    Líder de D&I e Vice-Presidente do Instituto 3M

    “O Percurso é uma excelente ferramenta para a mudança, nos ajudando a avançar em nossas metas de transformação cultural em diversidade, equidade e inclusão com uma linguagem que conversa com todos.”

    Wellington Silvério
    Diretor global de RH da John Deere

    “O curso PMR, do Instituto PDH, é a espinha vertebral do nosso trabalho de conscientização dos homens na John Deere, em escala.”

    Marcelo Garcia
    Otimização de Negócios na John Deere

    Temas duros foram trazidos de forma leve, assertiva e empática. Depoimentos genuínos e perguntas profundas vieram à tona de vários participantes. Que vivência transformadora!

    Viviane Filipini
    Diretora na Bayer
    Algumas organizações com as quais já atuamos
    3m
    Accenture
    Ambev
    Assai
    Atacadão 2
    AVON
    Banco do Brasil
    Bayer
    Bloomberg
    bradesco
    Bridgestone
    C6Bank
    Carrefour
    Cargill
    Cosan
    C&A
    Duratex
    Embraer
    Engie
    ExxonMobil
    DC
    Fleury
    GE
    Gerdau
    Globo
    Google
    Havaianas
    Ifood
    Avon
    Itaú
    Itaipu
    John Deere
    Johmson
    KPMG
    Natura
    Novo Nordisk
    Oracle
    PWC
    RD
    Raizen
    Reserva
    Saint Gobain
    Santander
    Sebrae
    Sesc
    Serasa
    Shell
    Sicredi
    Takeda
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