Pesquisa é um dos pilares centrais do nosso trabalho. Ambicionamos produzir conhecimento, extrair dados da realidade e compartilhar esses resultados de forma pública, acessível a todos e a todas.

A base dos nossos conteúdos, treinamentos e palestras passa por dados e ciências sociais, em uma compreensão profunda das relações de gênero, desigualdades e dinâmicas interseccionais. 

Acreditamos que só conseguiremos trilhar um caminho de transformação se usarmos métodos e ferramentas bem embasados e, para isso, trabalhamos em dois sentidos: produzindo nossas próprias pesquisas e revisando leituras, dados, relatórios e estudos gerados pelas pesquisadoras e pesquisadores de maior renome nos campos em que atuamos.

Em 2016 fizemos nossa primeira grande pesquisa “Precisamos falar com os homens?”, com mais de 20 mil pessoas. Investigamos qualitativamente e quantitativamente qual seria o papel dos homens na equidade de gênero, a percepção das mulheres sobre a situação atual e os possíveis caminhos para a mudança.

O silêncio dos homens“, lançado em 2019, foi nossa maior pesquisa. Contando com mais de 40 mil respostas por todo o Brasil para que pudéssemos mapear as principais dores dos homens e, claro, as percepções de mulheres.

Realizamos essas pesquisas trabalhando em rede, fazendo parcerias com pesquisadoras, estatísticos e equipes especializadas em escalonar a investigação. E a partir delas, podemos desenvolver ferramentas para levar conhecimento ao público em geral, indo além dos nossos círculos ativistas.

Nossas ferramentas são livros, vídeos, e-books, textos, peças de conteúdo que reúnem dados originais e de curadoria, infográficos, conteúdo teórico, propostas práticas e recomendações de aprofundamento. 

Os livro-ferramentas que produzimos — como o “Derrubando muros e construindo pontes, como conversar com quem pensa muito diferente de nós” ou “Como conversar com homens sobre violência contra as mulheres” — são 100% públicos e gratuitos. Assim, todas as pessoas interessadas no tema podem ter acesso ao conteúdo e usá-lo como ferramenta em rodas de conversa, grupos de homens e espaços de reflexão.