Sim, é possível! Talvez a pergunta mais correta seja: “como engajar esses homens?”.
Essa questão perpassa por grande parte das empresas brasileiras hoje, pois se faz cada vez mais necessário agir para incluir mais pessoas de diferentes perfis nas corporações, garantindo por meio da diversidade, criatividade e bem estar social.
O que não se pode negar é a importância do papel dos homens nessemovimento. Sendo assim, desenvolver atividades de letramento específicas para esse grupo é um caminho bastante promissor.
Nesse processo de letramento — ou de troca de conhecimento — a escuta é fundamental, pois é a partir dela que os homens entendem que é possível compartilhar suas preocupações. A partir daí, e sem julgamento, durante a roda de conversa, o homem entende que essas preocupações não são exclusivas dele, mas de muitos outros também.
Fatores como identificação mútua, sensação de segurança e uma conversa sempre propositiva, permitem que os homens falem e se escutem, que a roda de conversa gire e dela surjam soluções para as questões deles e mais, fazem com que os homens participantes entendam a necessidade de tornarem-se aliados de cada pauta.
Dentro das ações do Instituto PDH/PapodeHomem, buscamos chegar nesse lugar, de despertar nos homens a importância de tornarem-se aliados ativos das pautas das mulheres, das mulheres no ambiente profissional e de outros grupos minorizados.
Ouvir um depoimento como esse da Dilma Campos, CEO da Nossa Praia e CSO da B&Partners, nos enche de alegria, pois, mais uma vez, nos certifica de que estamos no caminho certo e de que o diálogo compassivo é sim um caminho viável na sensibilização dos homens.