É importante que cada vez mais homens se dediquem a compreender mais sobre o tema – em diferentes níveis, todos estamos inseridos em contexto da diversidade

A dedicação dos homens em entender mais sobre diversidade, equidade e inclusão (DEI) é fundamental, pois historicamente são os homens que ocupam posições de maior poder e influência em muitas esferas da sociedade.

O aprofundamento no tema DEI, conduz os homens a uma condição de maior consciência das vantagens que possuem e das desigualdades que afetam grupos socialmente minorizados. Sem dúvida, essa imersão caracteriza o primeiro passo para que possam agir de maneira mais responsável e contribuir ativamente para ambientes mais justos e inclusivos.

Programa Homens Aliados

Além de entender mais sobre DEI, para gerar um diferencial em sua atuação individual, os homens também podem desdobrar suas ações como aliado das pautas, ao conversar com outros homens sobre o assunto. O depoimento do Pedro Vidal, coordenador de manutenção na Petrobras (vídeo), é um exemplo.

O Percurso Homens Aliados é uma trilha de aprendizado EAD que nós, do Instituto PDH, desenvolvemos para escalonar os treinamentos em DEI. O curso está sendo aplicado na Petrobrás, uma empresa de maioria masculina, e 35% dos colaboradores, totalizando 14 mil pessoas, estão cursando esta trilha.

Ao afirmar que continuará a divulgar as informações obtidas no Programa Homens Aliados, do Instituto PDH/PapodeHomem, dentro e fora da empresa, Pedro demonstra compreensão sobre seu papel como verdadeiro aliado: alguém que age de diferentes formas para a criação de uma sociedade com base na equidade.

Engajamento dos homens gera progresso em DEI

Segundo a pesquisa “BCG — Diversity, equity and inclusion research” (2017), 96% das empresas reportam progresso na equidade quando os homens estão engajados.

O engajamento masculino nas discussões sobre DEI, ajudam a romper padrões de discriminação e exclusão – os famosos viéses inconscientes – que se perpetuam muitas vezes de forma silenciosa e “sem desejar”. Isso beneficia mulheres e outros grupos minorizados, além de transformar de forma positiva a maneira como os próprios homens se relacionam com suas emoções, com o trabalho e com a sociedade.

Não podemos ignorar que homens engajados em diversidade, equidade e inclusão compõem uma força que gera desenvolvimento nas organizações, por isso a importância de continuar debatendo o tema, mesmo no contexto atual, em que movimentos contrários tentam enfraquecer as discussões. Esse comprometimento é essencial para a construção de uma cultura de respeito e dignidade para todas as pessoas.